Num momento em que, pela difícil situação econômica do País, as empresas se voltam para dentro de casa para preservar o caixa, a procura por maior eficiência operacional ganha destaque.
A ordem do dia é fazer mais com menos. Isso, porém, só é possível quando os gestores das companhias contam com ferramentas de análise de dados eficientes e de fácil aplicação na rotina do negócio.
Uma boa forma de colocar isso em prática é utilizar o conceito de Centro de Custos. Ele consiste em desmembrar a organização em pequenos pedaços para observar quais deles são mais eficientes, produtivos ou, por outro lado, fontes de desperdício de recursos.
O Centro de Custo pode ser uma unidade fabril ou uma planta, no caso de uma companhia industrial, um departamento, se a empresa atuar na área de serviços, ou ainda um projeto, caso, por exemplo, de prestadores de serviços, como escritórios de advocacia ou arquitetura.
É fundamental, no entanto, que empresas e contadores não confundam Centro de Custos com categorias ou contas contábeis.
O significado de categorias ou contas contábeis está diretamente ligado à natureza dos gastos, tais como imposto sobre venda, despesas com pessoal, aluguel e viagens.
Já os diferentes departamentos das companhias – marketing, vendas e financeiro – devem ser considerados Centros de Custos. A mesma lógica se aplica a fábricas ou projetos distintos.
Outra recomendação importante é que, sempre que possível e se a estrutura da empresa permitir, exista um profissional responsável pela gestão de cada Centro de Custo. Esse gestor deve ser cobrado periodicamente, o que amplia as chances de que engaje sua equipe na busca por bons resultados. O objetivo é que essa engrenagem impulsione ganhos de eficiência operacional na organização.