Como tornar o Centro de Custos um forte aliado na busca por maior eficiência operacional.

Como tornar o Centro de Custos um forte aliado na busca por maior eficiência operacional.

Num momento em que, pela difícil situação econômica do País, as empresas se voltam para dentro de casa para preservar o caixa, a procura por maior eficiência operacional ganha destaque.

A ordem do dia é fazer mais com menos. Isso, porém, só é possível quando os gestores das companhias contam com ferramentas de análise de dados eficientes e de fácil aplicação na rotina do negócio.

Uma boa forma de colocar isso em prática é utilizar o conceito de Centro de Custos. Ele consiste em desmembrar a organização em pequenos pedaços para observar quais deles são mais eficientes, produtivos ou, por outro lado, fontes de desperdício de recursos.

O Centro de Custo pode ser uma unidade fabril ou uma planta, no caso de uma companhia industrial, um departamento, se a empresa atuar na área de serviços, ou ainda um projeto, caso, por exemplo, de prestadores de serviços, como escritórios de advocacia ou arquitetura.

É fundamental, no entanto, que empresas e contadores não confundam Centro de Custos com categorias ou contas contábeis.

O significado de categorias ou contas contábeis está diretamente ligado à natureza dos gastos, tais como imposto sobre venda, despesas com pessoal, aluguel e viagens.

Já os diferentes departamentos das companhias – marketing, vendas e financeiro – devem ser considerados Centros de Custos.  A mesma lógica se aplica a fábricas ou projetos distintos.

Outra recomendação importante é que, sempre que possível e se a estrutura da empresa permitir, exista um profissional responsável pela gestão de cada Centro de Custo. Esse gestor deve ser cobrado periodicamente, o que amplia as chances de que engaje sua equipe na busca por bons resultados. O objetivo é que essa engrenagem impulsione ganhos de eficiência operacional na organização.

Luciano Feltrin

Jornalista especializado em finanças, negócios e contabilidade. Foi repórter dos jornais Gazeta Mercantil, Diário Comércio e Indústria (DCI), Diário do Grande ABC, além de repórter especial e editor do jornal Brasil Econômico. Atualmente, trabalha como repórter freelancer e dá aulas de jornalismo econômico na Pontifícia Universidade Católica (PUC).

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